quarta-feira, 18 de julho de 2012

07/07/2012

Andou me baixando o santo "escrivinhador" esses dias aí.
Um dos textos, transcrito do meu caderninho mágico, foi esse:

A gente pode até tentar explicar o que sente, ou o que pensa, mas alguma informação sempre vai escapar.
Os sentimentos, por exemplo, tem intensidades diferentes e pequenos detalhes que só quem está sentindo sabe exatamente, e completamente, o que, quanto e como é.
Então, como ter certeza de um amor, por exemplo?
Ahn... Não se sabe.
O amor pode ser expressado, dito e demonstrado de muitas formas diferentes. Nunca completamente como é sentido pelas partes. Nunca como ele realmente existe e é sentido.
Cada um sabe exatamente o jeito que gostaria de ser amado. O difícil é amar, se fazer entender e ser amado de volta, entendendo o amor alheio por você.
Os olhos entram nesse ponto do meu pensamento.
Olhos nos olhos, bem de perto, quase tocando nariz com nariz em um momento de declarações mútuas, expressam mais do que todas as palavras ditas ou escritas (me desculpem os poetas).
As palavras escritas não tem intonação. As ditas sofrem, anteriormente, pressão, influência e censura da nossa "moral", do calor do momento, do que gostaríamos do que o outro enxergasse em nós, etcs. mil!
Os olhos podem até tentar omitir, mentir, disfarçar ou não detalhar, mas no momento em que estamos amando, o cérebro lê e o pulmão suspira, os olhos demonstram em cada cor, brilho e contraste, a intensidade do que está se passando em nós. Ficamos transparentes.
E, se o amor é mútuo, é fácil ler os olhos do outro. É natural.
A lágrima, o brilho, o sorriso dos olhos, não sabem mentir. tentam, mas o amor lê cada vírgula e nunca põe o ponto final.

"...Pensamentos tolos traduzidos em palavras pra que você possa entender o que eu também não entendo..."

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