domingo, 22 de julho de 2012

Eu tava pensando...

...Perdi a prática nesse negócio de "namoro"!
Só consigo ser eu mesma e SEI que um relacionamento necessita de umas mentirinhas, umas omissões, uns charmes, umas manhas ou, até mesmo, dar uma de difícil às vezes (o famoso cu doce).
Pode parecer lindo isso de "Ela é sincera e autêntica!". Não. Não é lindo!
Algumas pequenas "falsidades" alimentam os relacionamentos.
Posso estar falando besteiras homéricas, mas andei pensando muito nisso.
Ser meloso não é legal. Óbvio.
Como saber se ficar o dia todo conversando por SMS ou Facebook é "melar" demais?
Como saber se o outro não está de saco cheio de você e quer ficar "off" um pouquinho?
Complicado issaê...

Sei lá... Vou pensar mais sobre o assunto.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Bem mimimi, mas necessário

Sabe... No dia (sente só a exatidão) 1 de Setembro de 2001 eu conheci uns caras do fã-clube do IRA! num show no ex-eterno-Palace.
Eu tinha 15 anos e eles uma média de 20/23.
Resolveram me adotar (menininha roqueira com bom gosto, sozinha, que dó...). Passei o show com eles.
Só 3 deles me marcaram e eu lembrava o nome (não vem ao caso).
Os encontrei em quase todos os outros shows do IRA! que fui.
Um deles eu encontrei em outros shows - Pato Fu, Karnak, Mutantes -, mas nunca me chamou a atenção. Nunca vi nada de mais nele. Nunca bateu "aquela química" ou interesse especial.
Eu adorava encontrar com ele porque era carinhoso e atencioso comigo. Cuidava de mim.

Há uns 4 meses fiquei solteira depois de muito tempo.
Era um casamento de 2 anos e um namoro de 6 (mas o amor é eterno, ou seja, continuamos fazendo parte da vida um do outro).

Há mais ou menos 2 meses e meio comecei a postar umas músicas que lembravam meus 15 anos e a fase mais "feliz" da minha vida (musicalmente falando).
Lembra do carinha que eu encontrava nos shows e "cuidava" de mim? Começou a curtir todos os meus feeds e eu os dele, pois fazia muito sentido pra minha fase "raízes".
Ele postou um clipe do Ira! pra mim e disse que a música o fazia lembrar de mim.
Depois postou a mesma frase, mas com um clipe do Ramones.
Em um feed meu ele escreveu: "Estamos curtindo muito os feeds um do outro. Vamos tomar um suco e matar a saudade!".
Eu super animei em reencontrá-lo, mas só.

Numa noite de sábado engatamos uma conversa que adentrou a madrugada. Fomos até às 5.
Já ali, ficaram bem óbvias nossas semelhanças e tantos detalhes interessantes da história de um que pareciam tanto com a história do outro.
Posso dizer, com certeza, que o começo foi:
- ...Blá blá blá, a senhora...
- Senhora não! Senhorita há 15 dias.

No dia seguinte assistimos Corinthians e Ponte Preta juntos (mensagens no facebook) e descobrimos mais esse amor em comum.
Te digo que dali pra frente não desgrudamos mais!
Dia e noite no Facebook, Internet, SMS, telefone... Dentro um do outro.
Até que resolvi dar nome aos bois: "Estamos apaixonados!". Acho que ele concordou.
As incertezas duraram até nos (re)encontrarmos, quando o beijo de "Oi" não tinha como ser no rosto (e, depois daquela noite, o status de relacionamento no FB não poderia ser mais solteiro pra ambos).

Essa história maluca ficou o dia todo rodeando minha cabeça.
Tudo foi bem rápido, mas, ao mesmo tempo, tão natural e simples!
Foi aquele lance de olhar, sentir e reconhecer.

Olhando a história toda, é bem maluco pensar que há 10 anos nos conhecemos e não demos nada um pelo outro. 
Cada um foi pra um lado, casou, viveu suas experiências e dificuldades, aprendeu...
Não era pra ser. Aliás, ERA PRA SER, né!

Posso dizer que ele me faz completa. Inteira.
Que cada sorriso dele me enche de alegria, que cada olhar dele pra mim transmite amor e que cada beijo me transporta pra Wonderland (sem a Rainha de Copas!).
As nossas semelhanças são reais e as nossas diferenças nos torna mais próximos.

Amor?
É só uma palavra.
O importante é o que tem aqui dentro de mim, a felicidade e o bem estar que eu sinto quando estou com ele (e por saber que ele existe).

Mimimi pra caralho... Chaaata de paixonite... Insuportável de amor... Mas é tão bom sentir-se livre pra prender-se!

Mais uma vez (porque você vai sair correndo pra ler o que eu escrevi, que eu sei), obrigada careca.
Por estar perto, por me matar de rir, por me trazer desejos e objetivos, por devolver pequenas delicadezas dessa vida e pelo amor sincero e quentinho de cada dia.



quarta-feira, 18 de julho de 2012

07/07/2012

Andou me baixando o santo "escrivinhador" esses dias aí.
Um dos textos, transcrito do meu caderninho mágico, foi esse:

A gente pode até tentar explicar o que sente, ou o que pensa, mas alguma informação sempre vai escapar.
Os sentimentos, por exemplo, tem intensidades diferentes e pequenos detalhes que só quem está sentindo sabe exatamente, e completamente, o que, quanto e como é.
Então, como ter certeza de um amor, por exemplo?
Ahn... Não se sabe.
O amor pode ser expressado, dito e demonstrado de muitas formas diferentes. Nunca completamente como é sentido pelas partes. Nunca como ele realmente existe e é sentido.
Cada um sabe exatamente o jeito que gostaria de ser amado. O difícil é amar, se fazer entender e ser amado de volta, entendendo o amor alheio por você.
Os olhos entram nesse ponto do meu pensamento.
Olhos nos olhos, bem de perto, quase tocando nariz com nariz em um momento de declarações mútuas, expressam mais do que todas as palavras ditas ou escritas (me desculpem os poetas).
As palavras escritas não tem intonação. As ditas sofrem, anteriormente, pressão, influência e censura da nossa "moral", do calor do momento, do que gostaríamos do que o outro enxergasse em nós, etcs. mil!
Os olhos podem até tentar omitir, mentir, disfarçar ou não detalhar, mas no momento em que estamos amando, o cérebro lê e o pulmão suspira, os olhos demonstram em cada cor, brilho e contraste, a intensidade do que está se passando em nós. Ficamos transparentes.
E, se o amor é mútuo, é fácil ler os olhos do outro. É natural.
A lágrima, o brilho, o sorriso dos olhos, não sabem mentir. tentam, mas o amor lê cada vírgula e nunca põe o ponto final.

"...Pensamentos tolos traduzidos em palavras pra que você possa entender o que eu também não entendo..."